quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

DIA DO TROVADOR E DIA DO ARTISTA REGIONALISTA.

DIA DO TROVADOR – ANIVERSÁRIO DA MORTE DE GILDO DE FREITAS 33 ANOS E TEIXEIRINHA 30 ANOS.



Vitor Mateus Teixeira nasceu na cidade de Rolante, no Rio Grande do Sul em 3 de março de 1927, filho de Saturnino Teixeira e Ledurina Mateus Teixeira teve um irmão e duas irmãs. Com seis anos perdeu o pai, e com nove anos perdeu a mãe, ficando órfão foi morar com parentes, mas estes não tinham condições de sustentá-lo e saiu de sua terra ainda menino seguindo sua caminhada pelo mundo. Aprendeu a ler, nos poucos meses que frequentou a escola, fez sua morada nas muitas cidades por onde passou (Taquara, Santa Cruz do Sul, Soledade, Passo Fundo, Porto Alegre), para sobreviver trabalhou em granjas no interior. Seu primeiro emprego foi em Porto Alegre, na pensão de Dona Aide carregando malas, vendendo doces como ambulante, entregador de viandas, vendedor de jornais, enfim fazia qualquer atividade para poder sobreviver. Aos dezoito anos se alistou no exército, mas não chegou a servir. Nesta ocasião foi trabalhar no DAER (Departamento Estadual de Estradas e Rodagem) como operador de máquinas durante seis anos. Dali saiu para tentar a carreira artística cantando nas rádios do interior nas cidades: Novo Hamburgo, Lajeado, Estrela, Rio Pardo, Santa Cruz do Sul.
Com o coração voltado para a música, nas horas vagas já era solicitado para animar festas, iniciando assim sua carreira com shows. Sem estudar canto nem música, pois sua voz é dom natural que trouxe de berço, possuía muita capacidade de improvisação e repentismo. A beleza simples de suas letras e a melodia comunicativa de suas músicas são frutos de inspiração espontânea gerados por sua vivência, seu amor a vida e aos seus semelhantes. Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema sul-americano regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do país. Eram co-produzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes asseguravam a permanência em cartaz. Sua última produção, "A Filha De Iemanjá" foi distribuída pela Embrafilme com fracos resultados. Uma análise mais detalhada dos resultados de exibição pode conduzir a uma melhor compreensão da relação regional da distribuição e da exibição. Teixeirinha teve um recorde de venda de discos sendo que até 1983, Lançou 70 LPS e vendeu 88 milhões de cópias. Estima-se que até os dias atuais tenha ultrapassado a marca de 120 milhões de cópias em todo o mundo. Teixeirinha teve 7 filhas e 2 filhos, Sirley; Liria Luisa; Victor Filho; Margareth; Elizabeth; Fátima; Márcia Bernadeth; Alexandre e Liane Ledurina.
Teixeirinha faleceu em 4 de dezembro de 1985, vítima de câncer, e está enterrado no Cemitério da Santa Casa de Misericórdia em Porto Alegre.


Gildo de Freitas (Porto Alegre, 19 de junho de 1919[1]  Porto Alegre, 4 de dezembro de 1982), nome artístico do cantor e compositor brasileiro Leovegildo José de Freitas.
Possuia um estilo muito próximo ao do também tradicionalista Teixeirinha, com quem, apesar de algumas divergências, por vezes fez parcerias e rivalizava em popularidade.
Trabalhou em diversas profissões, mas era a rigor um trovador e cantador popular.
4 de dezembro, data de sua morte, foi instituído como Dia Estadual do Poeta Repentista Gaúcho no Rio Grande do Sul, pela Lei Estadual RS 8.819/89.
·         1919 - Nasce em Porto Alegre, no bairro Passo D'Areia.[1]
·         1931 - Gildo foge de casa pela primeira vez, aos 12 anos.
·         1937 - É tido como desertor, por não ter se apresentado à convocação militar. Envolve-se na primeira briga séria, onde morre um jovem amigo. Primeira prisão. Cria ódio da polícia.
·         1941 - Casamento com dona Carminha. Passa a ter morada fixa no bairro de Niterói, em Canoas, grande Porto Alegre. Continuam os contratempos com a polícia.
·         1944 - Nasce o primeiro filho depois de dois perdidos. Gildo começa a viajar bastante e a ser reconhecido como trovador. A polícia mantém-se em cima.
·         1949 - Trovador com fama ascendente em todo o Rio Grande do Sul, desaparece de casa e reaparece na fronteira gaúcha. Em longa temporada passada no Alegrete, mal consegue caminhar, com problema de paralisia nas pernas.
·         1950/51 - Em São Borja, conhece Getúlio Vargas e entra em sua campanha política. Param as perseguições policiais. Primeira viagem ao Rio de Janeiro.
·         1953/54 - Faz fama como trovador nos programas de rádio ao vivo em Porto Alegre. Volta à viver no bairro Passo d'Areia com a família.
·         1955 - Encontro e identificação com Teixeirinha. Muitas viagens. Mudança para o bairro Passo do Feijó e abertura do primeiro bolicho.
·         1956/60 - Torna-se a maior atração do programa Grande Rodeio Coringa, nos domingos à noite. Mais viagens com Teixeirinha.
·         1961/62 - Declínio dos programas de rádio ao vivo, televisão começando. Gildo resolve largar de mão a "cantoria" e inventa de criar porcos.
·         1963 - Viagem a São Paulo para gravar o primeiro disco.
·         1964 - É lançado o primeiro LP. Em meados do ano é "convidado" a prestar depoimento sobre suas ligações com o trabalhismo.
·         1965 - Início da célebre disputa com Teixeirinha através dos discos. Jango o convida para viver no Uruguai e ele não aceita.
·         1970/77 - Várias internações em hospitais, sucesso popular das gravações, muitas viagens. A "briga" com Teixeirinha chega ao auge. Mudança para Viamão.

·         1978 - Inaugura em Viamão a Churrascaria Gildo de Freitas e dá início aos bailões.

Desejo um feliz dia do trovador a todos os meus irmãos trovadores.

Por hora é isso, inté fui...

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