Segundo a família, o pesquisador teve de passar por novos procedimentos cirúrgicos na última semana, mas está lúcido e respira sem o auxílio de aparelhos.
- Na última semana ele enfrentou uma situação mais complicada, mas teve melhoras nas últimas 48 horas. Estávamos mais apreensivos, mas agora já existe uma perspectiva melhor - afirma Carlos Paixão Côrtes, filho do folclorista.
Segundo o cardiologista Cyro Alfredo Leães, o paciente permanece estável, com melhora progressiva:
- Ele está tendo uma evolução boa, dentro do quadro grave.
Paixão passou por uma cirurgia no fim de dezembro, quando chegou ao hospital com um quadro de diverticulite (inflamação de divertículos, espécies de bolsas no intestino grosso). Na ocasião, ele chegou a ir para um quarto comum, mas precisou ser submetido a uma nova operação. As visitas seguem restritas aos familiares.
Compositor e pesquisador da cultura do Rio Grande do Sul, Paixão Côrtes é um dos mentores do movimento que viria a ser chamado de tradicionalismo gaúcho. Ao lado de Barbosa Lessa (morto em 2002), pesquisou e catalogou as danças praticadas no Estado. A dupla foi pioneira na divulgação da cultura gaúcha no Brasil e no mundo.
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